sábado, 28 de dezembro de 2013



Não tenho promessas à fazer. E nesta primeira frase, eu já poderia terminar esse texto, porque acho que todos entenderiam perfeitamente o que isso quer dizer. Falamos demais. Fazemos de menos. E por que? Por não acreditarmos em nós mesmos? Por preguiça? Ou pelo famoso “deixa pra lá”? Talvez não... No meu caso, gosto de um dia de cada vez. Gosto de conquistar de acordo as oportunidades (que surgem e as quais eu busco). Claro que tenho planos (e para ser sincera, sim, nem são tantos...), mas estes não os coloco como imposições. Como obrigações. Acho que não vale... Porque tudo pode mudar. Promessas para mim, neste momento (final e inicio de ano) soam como alguém que não tem muita palavra ou força de vontade e precisa deste compromisso “firmado” para poder realizá-las. Não me prometo nada. Não te prometo nada. Tenho certeza que o novo ano já deixou tudo escrito como deve ser... E se não tiver bom, a gente muda! Porque a mudança é nosso maior trunfo...

Apenas Mais uma De Amor.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013


“É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo.” O Pequeno Príncipe

Essa parte eu realmente já entendi. Já entendi que a vida continua. Que outras pessoas acontecem. Outras risadas surgem e outros beijos se dão. Já entendi que cada história é uma história e cada qual ganha um lugar em nossa vida. Um cantinho só dela. Essa história veio para nos ensinar algo, para nos dar algumas lembranças (boas ou ruins) e principalmente, nos fazer mais forte... Porque a experiência, sempre única, é o que nos fortalece e nos faz seguir como seres humanos melhores. Nada é definitivo. Nada, NUNCA, é para sempre. E mesmo que não tenha dado certo, deu. Porque te acrescentou, te mostrou que por ali não dá para ir, o que abre uma infinidade de novas possibilidades por outros caminhos. Logo, por novas experiências, vale a pena, tentar de novo...

Tente outra vez

domingo, 8 de dezembro de 2013


Olha aí. Uma em cima da outra. Porque a vida é assim... ou a morte? Eu não fui a melhor neta. Aliás, eu praticamente não sei o que é ser neta. Eu não tive aquela convivência enorme... Como via meus sobrinhos terem com meu pai, e tanto admiro. Eu sempre me distanciei de certa forma dela... Mas isso, não quer dizer que não gostava. Ela era uma mulher muito forte. Italiana matriarca mesmo. Seu maior sonho era ter a todos nós morando numa vila. Imagine só... Ela sempre batia na tecla: “No meu tempo...” e enquanto alguns se irritavam, eu apenas ria... Ela, com certeza, deixou valores as todos nós e sempre soube ser firme em suas opiniões. Corretas em suas atitudes. Ela soube ser um exemplo de mulher. Mas ainda assim, eu não soube ser neta... Mas tenho certeza que para isso, eu tenho o seu perdão. Porque ela era do tipo, que lia a sua alma, ainda que você não falasse. Ela te olhava e sabia bem quem você era, com todas qualidades e defeitos. E eu sei que ela sabe que no meu silêncio, na minha distância eu era do bem. E principalmente, ao meu modo, gostava mesmo dela. E agora, ela se foi... Eu pude dizer adeus há poucos dias. Despedi-me de forma serena, conversamos animadas e ela entendeu minha despedida, abençou-me e me disse o quanto me achava linda. Mas ela foi sem que eu falasse com palavras que eu a admirava como mulher. Sem que eu falasse que algumas palavras que ela me disse, são marcadas a ferro e fogo em meu coração... Mas fico tranquila, porque ela sabia... Ela lia alma, lembra? Pois é vó... vai em paz. Vá com a certeza que você fez bem o seu papel conosco. Vá com o amor que todos te dedicam hoje e sempre. Vá cuidar de quem cuidou de você agora la de cima. E ainda peço mais uma coisa, quando chegar na frente do “Cara”, pede conforto aos teus filhos, pois, estes eu sei que morreram um pouco hoje também... Descanse agora! P S: Quando encontrar meu pai, diga a ele que eu MANDEI ele agradecer o acordo de cavalheiros que foi feito entre vocês. A senhora foi de uma generodidade tamanha. Obrigada!

sábado, 7 de dezembro de 2013


Parece muito bom para acreditar. Depois de um longo período sombrio, luz! A vida fluindo, sorrisos naturais, alegrias constantes. Tudo que me faz bem voltando a se instalar na minha “sala de estar” como em uma nova festa. Eu sempre soube que assim aconteceria, mas sentir isso na pele, é de uma sensação indescritível. A liberdade de novo. A liberdade que tanto amo e prezo! É... a vida está tomando o seu rumo. Hoje, claro, com um pouco mais de sabedoria. Um pouco mais de calos... Mas de certa forma também mais feliz. Sinto de novo meu jardim florir...

Pai é você? (Eu aposto que sim...)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013


E aí, de repente, acordo de um sono profundo... Sentimentos adormecidos por um longo período. Uma palavra. Uma atitude. Um olhar um tanto quanto diferente... Borboletas! Tinha quase me esquecido de como era... Conversas. Afinidades. Uma história longa e uma descoberta! Risadas... De repente, não mais que de repente, uma nova graça na vida. Não sei onde vai, não sei nem se vai. Mas o que importa, está valendo ter acordado, ainda mais com esse sorrisinho no canto da boca...

Beija-Flor

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013


Falta de atitude me entorpece a alma. Ouvi uma história por esses tempos, de um senhor que sempre dizia ao outro na beira de uma estrada “Lá vem uma carroça vazia”. Quando a mesma ainda não estava em seu campo de visão. Passado o tempo, lá vinha mesmo, uma carroça e vazia. Chegou um momento que o outro ficou bastante curioso sobre como ele sabia que vinha uma carroça completamente vazia, se ainda não tinha visto a mesma. Ele respondeu: “Pelo barulho. Carroças vazias fazem mais barulho.” E assim são as pessoas. Quanto mais vazias, mais gritam, mais falam, mais rodeiam as palavras justamente por falta de argumento. Gosto de quem faz. E infelizmente, atitude é pra bem poucos... Já a carroça vazia, até onde eu vejo é meio de transporte de muitos nesta minha estrada...

Cabide