quarta-feira, 29 de outubro de 2014



E se a madrugada falasse e revelasse os seus pensamentos? O que falaria ela, seriam só lamentos? Seriam planos desvairados ou centrados? Seriam diálogos imaginários ou lembranças do que já passou? E te encantou... Ou machucou. Se a madrugada falasse ela revelaria segredos? Os medos? As conclusões que chego... Ah se ela falasse... Ou quem sabe cantasse, embalando um sono, que demora, que faz manha, quase chora e padece... Mas que ao ver a aurora, por fim, silencia e adormece...

Enquanto isso.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014



Tem dias que acordamos assim “sei lá”, não? Meio assim, meio assado, daquele jeito, sabe? O céu tá azul, os pássaros cantando... A saúde? Está boa, sim! Mas... Aquela pausa. Aquela coisa meio “assim assim”. Não sei. Aliás, eu sei, é confuso mesmo. Uma tristezinha lá de fundo que você tenta ignorar, mas ela é aguda né? Não se deixa passar por despercebida. Mas são dias e dias, não é mesmo? Dias que são mesmos assim. E ainda assim, talvez nem sejam tão ruins. São apenas para reflexão. Para um momento introspectivo, aquela pausa necessária para continuar. Amanhã provavelmente passará. Porque o amanhã sempre tem muito a oferecer... (Quem sabe?).

Flor da Pele

domingo, 12 de outubro de 2014



Li por aí essa semana que os seres humanos que somos hoje depende 100% da infância que tivemos. E logo fiquei feliz. Tenho certeza que sou uma cidadã de bem e agora agradeço muito a tudo que tive quando criança. Porque se houve um lugar que eu fui extremamente feliz, foi na minha infância. Eu tive as melhores férias no interior de São Paulo e Minas Gerais. Os melhores aniversários. Os brinquedos mais incríveis. Dias intensos na piscina. Joelhos ralados de bicicleta, patins, patinete, skate, carrinho de rolimã, etc, etc, etc... Fui participativa na escola. Sabia todas as coreografias da moda. Brinquei de correr, de esconder, de taco e tantas outras. Fui intensa. Fui verdadeiramente criança... E se fosse para falar da Barbie e das bonecas, seria um texto a parte. Só tenho boas lembranças e é isso que desejo a todas as crianças de hoje, que sejam simplesmente crianças. Que brinquem, que se sujem, que se encantem com mundos paralelos. Porque tenho certeza que isso realmente os farão pessoas melhores. Adultos dignos de uma vida de bem. Feliz dia, crianças! Feliz vida, futuro!

Oito Anos